Atuando como gestor governamental desde 2014 no sistema penitenciário, Bernardo Morais Filho conta que durante sua experiência já participou da elaboração de vários produtos, mas o que mais sentiu retorno foi na gestão estratégica, ou seja, na inserção de uma estrutura organizacional da extinta Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
De acordo com o gestor, a Sejudh sempre trabalhou com uma perspectiva de déficit orçamentário que prejudicava o planejamento da pasta. Isso significa que a secretaria realizava um planejamento, porém com o decorrer do ano se tornava um dever contingenciar os gastos.
“O total que a secretaria dispunha era insuficiente parra cumprir com as suas demandas essenciais. Isso gerava um serie de transtornos, trabalhos que não tinham desenrolar satisfatório, processos que eram criados e frustrados...”, aponta o gestor.
Bernardo relata que foi criado um comitê de direção estratégica, onde eram realizadas discussões mensais sobre todos os caminhos a serem tomados para uma melhor gestão na pasta.
“Esse âmbito envolvia tanto as questões orçamentárias, como a movimentação de servidores, respostas externas... Criou-se um ambiente de comunicação entre os vários setores da secretaria e facilitou primeiro a visão sobre o que acontecia na secretaria e as decisões do secretário ficaram mais fundamentadas na realidade e nas consequências que seriam geradas na pasta”, finaliza o gestor.
Abaixo, o depoimento completo de Bernardo Morais por ocasião da comemora dos 20 anos da carreira de gestor governamental de Mato Grosso.