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Direitos Humanos e Cidadania

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Andreia explica que no campo das parcerias já teve a oportunidade de trabalhar na implementação do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc), entre outros.

Gestor Governamental há sete anos, Neves trabalhou nos dois últimos processos de transição entre governos do Estado, atuando na organização de diagnóstico e do plano de organização administrativa.

Inflação, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira, veio acima da média das expectativas dos analistas.

O grupo espera aprovar o projeto que regulamenta o assunto ainda esse ano

Estudo mostra que somente integrantes dessas carreiras terão estabilidade no emprego

Conta a mitologia grega que Medusa era uma sacerdotisa, virgem, do Templo de Atena, a deusa da guerra e da sabedoria. Atena era prima e rival de Poseidon, o deus supremo do mar. Sem conter a sua volúpia masculina e, querendo ofender Atena, Poseidon estuprou Medusa e, Atena, enfurecida, transformou a sacerdotisa em monstro, de cabelos de serpentes e olhar descomunal que petrificava quem ousasse olhá-la.

A beleza invejada e cobiçada foi transformada em monstruosidade, seu corpo já não poderia ser visto sem que o observador pagasse com a própria vida. E, assim, injustiçada, Medusa foi condenada a mais profunda solidão. E foi perseguida por seu atributo de transformar pessoas em pedra. Sua cabeça era o prêmio mais desejado entre os guerreiros. E, foi decapitada por Perseu, filho de Zeus, cuja imagem se eternizou segurando a cabeça ensanguentada de Medusa.

Medusa é a clássica vítima culpabilizada pelo próprio sofrimento. Desmoralizada, humilhada, caçada e excluída. Uma alegoria que se reinventa a todo instante, em pleno século XXI!

No último dia 22 de outubro, Leda Mota (PCdoB), candidata a vereadora em Resende/RJ, foi presa após ter sofrido violência doméstica. Ela foi agredida e teve os móveis de sua casa quebrados por seu marido, na presença de suas filhas. Leda foi presa por policiais que alegaram desacato, muito embora houvesse registro em vídeo da agressão que sofreu. Esse é um, entre centenas de milhares de casos, que revelam o quanto a violência contra a mulher está naturalizada nas práticas dos agentes e das instituições públicas. O Estado é um macho opressor, não podemos fechar os olhos para essa realidade.

Mariana Ferrer é outro caso exemplar da violência contra a mulher e da cultura do estupro patrocinada pelo Estado. Estuprada pelo empresário André de Camargo Aranha, de Santa Catarina, Mariana trabalhava na recepção de uma casa de festas. Foi drogada e estuprada. Há provas clínicas (sémen do estuprador no corpo e calcinha da garota foram encontrados no exame de corpo de delito). Aos 19 anos, Mariana ainda era virgem quando foi estuprada.

O Estado é Poseidon, o macho estuprador. O estupro sempre foi o castigo sublime da violência masculina sobre os corpos das mulheres porque combina violência física e humilhação moral.

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No caso de Mariana, o estupro foi levado às cortes, na primeira e segunda instância e, expôs as vísceras de um sistema judiciário profundamente comprometido com a estrutura patriarcal, machista e misógina. Violência continuada contra a vítima.

O Advogado do estuprador, Claudio Gastão da Rosa Filho, nos deu um monumental exemplo de misoginia ao atacar a vítima até às lágrimas e desespero. A tolerância do Juiz com a violência que sofria Mariana, causou muita indignação. Que tribunal é esse? Que juiz é esse??

É preciso ir à raiz do problema, antes que nos percamos apenas na aparência dos fatos espetaculosos que o julgamento de Ferrer suscitou. Lembrar que são os homens que dominam TODOS os aparelhos do Estado e é por isso que a cultura do estupro se mantém. O estuprador, o advogado, o promotor e o Juiz são apenas representação de cenas que se repetem nauseantemente pelo Brasil.

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Não é a mera opinião das pessoas ou a existência de homens que não gostam de mulheres que geram a cultura do estupro: é a impunidade, a inoperância do Estado quando se trata dos interesses e das vidas das mulheres. E isso só acontece porque há ausência das mulheres no poder. Essa ausência transforma a maioria em minoria e autoriza os homens a violarem nossos corpos, impunemente.

No comando da estrutura estatal, são os homens que tomam as decisões políticas, jurídicas e administrativas. As mulheres são absoluta minoria, embora sejamos maioria da população, da classe trabalhadora e maioria com ensino superior, mestrado e doutorado. Apesar disso, no Judiciário: homens brancos acusam e julgam mulheres, pretos e pobres, sempre procurando proteger os seus semelhantes. Por semelhantes, entenda-se: homens brancos, cis, héteros, endinheirados.

Imagine se a Mariana Ferrer tivesse sido estuprada por um homem negro, pobre?! Certamente, não estaríamos diante da polêmica do “estupro culposo” porque a proteção só existe entre os iguais e, pobres e negros não são iguais aos homens do poder. Aliás, nossa existência é sempre dolosa, invariavelmente!

O tal estupro culposo decretado pelo Juiz Rudson Marcos, da 3ª. Vara Criminal de Florianópolis, demonstra que parte do Judiciário se rendeu completamente ao escárnio do Estado de Exceção. Já não se importa em parecer ridículo, em jogar na lata do lixo qualquer conhecimento jurídico e, inventar termos e conceitos inexistentes para justificar sentenças absurdas. Não se importa em parecer uma gangue defendendo o estuprador-empresário como parte do “time”. E assim, o Estado impõe o silenciamento às mulheres, Medusas de nossos tempos.

A “justiça” de um Estado patriarcal, não pode ser justa porque é privativa a alguns tipos de homens, é racializada e machista. Portanto, para a maioria de nós, não há direitos, nem leis válidas. O que há é um Estado de Exceção permanente que nos elege como inimigos.

Um tribunal composto exclusivamente por homens para julgar um crime de estupro é um Tribunal de Exceção, um Tribunal de Inquisição. E, como se sabe, assim como Medusa, bruxas eram condenadas por serem mulheres. E a sociedade dos homens está sempre a reinventar novas formas opressão e de razões para condenar, nos transformar em monstros e/ou nos queimar na fogueira da humilhação, da violência, do desrespeito, da exclusão.

A licença para um estuprador como André Camargo Aranha, não é a mesma para Joãos e Josés da Silva, pretos, pobres. Não é verdade que o machismo beneficie todos os homens da mesma forma. Ele mutila, violenta as mulheres, suas famílias, homens negros e pobres, pessoas LGBTQI+. A única forma de vencer o machismo estrutural é vencer a desigualdade de gênero na partilha do poder. As mulheres precisam, urgentemente, ocupar os espaços no poder proporcional à nossa composição na população, só assim deixaremos de ter tribunais, parlamentos, governos de homens e, o Estado poderá proteger a vida e a dignidade das mulheres.

Justiça à Mariana Ferrer e a todas as mulheres que são vítimas do Estado que molda e autoriza a violência de gênero contra nossos corpos.

EDNA SAMPAIO é doutora em Ciências Sociais, professora da Unemat, gestora governamental e atualmente concorre à uma vaga na Câmara Municipal de Cuiabá

Akemi Faria iniciou seu percurso na carreira em 2002 e já teve a oportunidade de trabalhar em diversos órgãos. Atualmente faz parte da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema)

Mais uma campanha do mês “Novembro Azul” se inicia e médicos reforçam a necessidade para que os homens realizem exames periódicos para prevenir o câncer de próstata. Diante de um assunto que ainda é tabu, o urologista Newton Tafuri destaca que o exame de sangue, conhecido como PSA, não exclui a necessidade do toque retal.

O especialista explica que durante a consulta são colhidas informações como antecedentes familiares, doenças prévias e realizado o exame físico. “O médico fará o toque retal para identificar o tamanho da próstata, se está aumentada, se apresenta alguma alteração de consistência, se há algum nódulo endurecido, ou algo fora da normalidade e que possa criar suspeita da doença”.

O médico, então, solicita que o paciente realize um exame de sangue para dosagem do PSA, que é o Antígeno Prostático Específico, uma enzima produzida na próstata cuja alteração pode significar alguma patologia, seja ela inflamatória (prostatite), o crescimento benigno da próstata (hiperplasia), ou até o câncer.

Muitas vezes o PSA pode apontar normalidade, mas o paciente pode estar doente. “É a partir desses dois exames, havendo uma suspeita, que o médico vai solicitar uma ultrassonografia transretal, pode solicitar a ressonância magnética multiparamétrica da próstata e, por fim, é realizada a biopsia por agulha, coletando o material, diversos fragmentos, que serão analisados em laboratório e a partir daí confirmar ou não a presença do câncer de próstata”, esclarece Dr. Newton Tafuri, que é presidente da Sociedade Brasileira de Urologia em Mato Grosso (SBU/MT),

Após o diagnóstico existem várias formas de tratamento e elas dependem do estágio do câncer, da idade do paciente e da condição clínica diante de outras doenças.

“Basicamente nós vamos ter a vigilância ativa, que é quando o médico acompanha o paciente de perto, mas um paciente já demais idade, que não tem condições para uma cirurgia, tem outras comorbidades, outras doenças, e tem o câncer de próstata bem inicial, só pode ser tratado com essa vigilância, que seriam consultas e exames rotineiros, mas próximos, e ao perceber qualquer mudança no comportamento da doença pode ser proposta alguma abordagem de tratamento. Se o câncer não evoluir, se estiver ‘adormecido’, vai ficar só nisso”, frisa o especialista.

Se o câncer for mais agressivo, uma cirurgia poderá ser indicada para pacientes mais jovens. A radioterapia é aplicada se tumor inicial. Pacientes que não responderam bem nessas formas de tratamento entram em uma terceira etapa.

“É o bloqueio androgênico, que tem a finalidade de bloquear os hormônios do corpo, principalmente a testosterona, o hormônio masculino que funciona como um combustível para o tumor de próstata”, pontua o urologista.

Neste caso, o tratamento visa bloquear essa testosterona como forma de retardar o crescimento do tumor. “Mas aí não se fala mais em cura. Já é um tratamento paliativo, que pode ser feito com medicamentos, hormônios, bloqueadores hormonais injetáveis ou via oral, e também a cirúrgica, que é a retirada dos testículos”.

Em casos mais avançados, quando não ocorrem respostas a qualquer tipo de tratamento, o paciente está tendo metástase, dor óssea, e vai fazer radioterapia e quimioterapia.

A doença

Alguns fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata são histórico familiar de câncer de próstata em pai, irmão ou tio, homens negros, obesidade e sedentarismo. A recomendação da SBU é que os homens, a partir de 50 anos, e mesmo sem apresentar sintomas, devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada tendo como objetivo o diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Os homens que integrarem o grupo de risco (raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata) devem começar seus exames mais precocemente, a partir dos 45 anos. Após os 75 anos, somente homens com perspectiva de vida maior do que 10 anos poderão fazer essa avaliação.

O câncer de próstata não costuma apresentar sintomas em fases iniciais. Ao apresentar sintomas significa já estar numa fase mais avançada. “Os sintomas incluem dificuldade para urinar, sensação de não esvaziamento da bexiga, jato urinário fino, as vezes dor para urinar, aumento da frequência de idas ao banheiro, tanto de dia quanto de noite, sensação da urina presa, que pode chegar a uma retenção urinário, ou presença de sangue na urina”.

Dr. Newton Tafuri observa que o câncer de próstata tem cura, desde que diagnosticado precocemente. Daí a importância dos exames periódicos. Em estágio inicial, o índice de cura está próximo a 90% e às vezes acima disso, quando diagnosticado e tratado no tempo certo. A partir de estágios mais avançados, o índice de cura vai baixando”.

O médico finaliza alertando que cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata vão morrer dessa doença.

 

Economista vê o governo totalmente sem direção, estagflação a caminho e torce por um centro democrático forte em 2022

Andrea C. Domingues Fujioka, da Sinfra-MT obteve a 1ª colocação com a boa prática “Parcerias Sociais em Infraestrutura”, e Edmar Augusto Vieira, da Casa Civil, conquistou a 3ª colocação na categoria “Gestão Pública”

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